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sábado, 28 de agosto de 2010

Necessária a Razoabilidade

Mesmo as pessoas que apreciam muitíssimo os animais, em geral compreendem que é preciso ser razoável em relação a eles. Se tiver um bichinho de estimação, ou for obter um, não deve desperceber alguns fatores importantes com relação a apreciar os animais, em especial os animaizinhos.
O custo por certo é um fator. Em linguagem simples, um bichinho custa dinheiro. Naturalmente, também assistir a uma partida de futebol, ir ao teatro ou ter um passatempo, tal como pintar a óleo, também custa. O conceito razoável, então, é medir o prazer obtido com o custo. Disse a revista Time:
“Os estadunidenses gastaram US$ 2,5 bilhões (Cr$ 25 bilhões) num ano com comidas para animais, comercialmente preparadas, apenas para alimentar seus bichinhos — mais de seis vezes o que gastam com alimentos para bebês, e mais do que o suficiente para nutrir o terço da população do mundo que tem fome. . .. Para cada dólar gasto com comida para animais, os estadunidenses despendem pelo menos a mesma quantia com produtos e serviços para os animais.”
Muitos que obtêm um animalzinho não prevêem grandes despesas. Os custos, porém, sempre acham um jeito de aumentar. Talvez comidas especiais pareçam aconselháveis. O bichinho fica doente e exige tratamento. Licenças, ‘casinhas’, coleiras e coisas assim talvez sejam necessárias.
Quando seu marido morreu, a Sra. E. comprou um terrier Sealyham. Ficou muito apegada a ele. No fim do ano, contudo, calculou quanto lhe custara seu bichinho de estimação. Ela gradualmente viera a alimentá-lo com carne e comidas especiais — a US$ 547,50 num ano. Vacinas e remédios — US$ 50 “cuidados com pêlo e acessórios (aerossóis, coleiras, brinquedos e assim por diante) — US$ 29l, cuidados em canis quando viajava — US$ 126. Depois de fornecer tal exemplo, concluía certo livro sobre bichinhos:
“Quando a Sra. E. descobriu que tinha gasto num só ano, [US$ 1,014.50] com seu cachorro soma equivalente à renda anual dum trabalhador mirante na Califórnia, decidiu que havia algo de basicamente errado em tratar os animais, não importava quanto se gostasse deles, melhor do que as pessoas.”
Essa foi a sua conclusão. Outrem poderia concluir que os benefícios de ter um bichinho de estimação valem a pena. De qualquer forma, a pessoa deve pesar as despesas e usar de razoabilidade para decidir o que é melhor para ela. As prioridades diferem, bem como as circunstâncias. Certo africano disse:
“No clima econômico geral da África subdesenvolvida, é muito difícil que as pessoas entendam como os membros mais bem pagos da comunidade possam gastar tanto, se não mais, dinheiro para alimentar cães, gatos e cavalos, do que a pessoa mediana gasta para alimentar toda a sua família.”
Assim, em muitas partes da África, deixa-se que os cães andem à cata de comida. Destarte, até mesmo muitos cães que são usados para proteger a casa, são “tão dolorosamente magros que se pode contar suas costelas”.
Talvez ache que não gostaria que seu bichinho ficasse nessa condição. Daí, está preparado para agüentar o custo de mantê-lo bem alimentado e saudável? Cada vez mais pessoas que têm animaizinhos verificam que não conseguem cuidar deles devidamente. Assim, sociedades humanitárias recebem, para extermínio, muitos bichinhos magrelas. Outros os joguem nas ruas ou os abandonam num campo, muito embora não consigam sobreviver ali. Este, por certo, não é o meio de “apreciar” um animal.
A pessoa que tem um conceito razoável do apreço pelos animais também reconhece os perigos em potencial, assim como considera quaisquer perigos que possam estar incluídos num esporte ou em outra diversão. Por certo, ser mordido é provável perigo quanto a um bichinho. O Star de Toronto disse: “Dr. Bruce Feldman [especialista de animais] indica que, nos E. U. A., cerca de uma pessoa em cada 170 é mordida por cães, anualmente, ‘e pelo menos igual número de mordidas não é comunicado’. Aplicando tais estatísticas ao Canadá, é possível que até 100.000 canadenses tenham sofrido mordidas de animais” em 1974.
Mas, não são apenas os cães que apresentam tal perigo. O Dr. Harvey Rhein, anterior presidente duma associação veterinária, disse:
“A meu ver, nenhum animal selvagem serve como aceitável bichinho de estimação. Os macacos se aproximam demais ao homem; podem tanto pegar como transmitir doenças humanas. Oponho-me também a guaxinins, cangambás e esquilos. Apesar das afirmações de alguns, de que domesticaram tais animais, de que são adoráveis bichinhos de estimação, ainda permanece a questão de a raiva ser um vírus latente. Todos esses animais são mordedores, podem morder — terrivelmente.”
Além das mordidas, alguns médicos avisam-nos sobre doenças transmitidas por bichinhos. Certo artigo de jornal, intitulado “Desafiam aos Médicos Novas Doenças Transmitidas por Bichos”, alistava as doenças contraídas de tartarugas, hamsteres, gatos e cães. Várias destas doenças, que vão de gravidade em potencial de sintomas como de resfriados a infecções fatais, são espalhadas pela urina e pelas fezes dos animais. Comentava a revista Time:
“Cada dia, em toda a nação, os cães depositam calculadamente 4 milhões de toneladas de fezes e 42 milhões de quartas (quase um litro) de urina nas ruas e parques da cidade. . . . Mais de 100 infecções humanas, da difteria à tuberculose, podem ser contraídas de animais e transmitidas a seus donos. A evacuação dos cães é também rica em toxocara ( nematelmíntios ), que pode provocar a cegueira em crianças.”
Significa isso que deve temer ficar perto dos animais? Não, assim, como o perigo de ataque da parte de algum humano ou de se contrair uma doença de tal fonte não nos leva a evitar toda a companhia humana. Mas, estes fatores quanto aos animais de estimação devem ser considerados por uma pessoa ao determinar de que modos e até que ponto ele ou ela apreciará os animais.

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