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terça-feira, 1 de junho de 2010

Hora de comer

No mundo selvagem, muitos predadores têm de desenvolver seu talento para a caça, a fim de se tornarem bons caçadores. Os jovens têm de prestar muita atenção à medida que os pais os conduzem passo a passo. Em um santuário africano da vida selvagem, uma fêmea de chitá, chamada Saba, foi observada quando dava importantes lições de sobrevivência para seus filhotes. Depois de rondar, por mais de uma hora, uma gazela-de-thomson que pastava, a chitá deu um salto gigante, prendeu e sufocou o infeliz antílope — mas não o matou. Pouco depois, Saba largou o animal aturdido diante dos filhotes que, estranhamente, relutavam em lançar-se à presa. Os pequenos chitás entenderam por que a mãe lhes havia trazido um animal vivo: ela queria que eles aprendessem a matar a gazela. Toda vez que a presa tentava erguer-se e correr, os filhotes, bastante alvoroçados, a levavam ao chão. Exausta, a gazela desistiu de lutar pela sobrevivência. Observando à distância, Saba aprovou as ações dos filhotes.

Alguns animais se especializam em fazer o maior barulho possível quando estão procurando comida. Uma alcatéia de hienas-malhadas grunhe, bufa e solta gargalhadas quando está correndo atrás da presa. Uma vez que esta tenha sido morta, a infame “gargalhada” das hienas convidará outras delas para o banquete. Mas as hienas nem sempre caçam para conseguir comida. No mundo selvagem, elas estão entre os piores piratas de comida — usando todos os métodos para atormentar outros predadores com sucessivos ataques, de modo que possam tomar-lhes a presa. Imagine, sabe-se que em alguns casos elas afugentaram leões de sua refeição! Como conseguem isso? Esses animais barulhentos trabalham freneticamente na tentativa de perturbar os leões que estão se alimentando. Se eles ignoram o barulho, as hienas ficam mais agitadas e ousadas. Acabou-se a tranqüilidade! Daí, os felinos em geral abandonam a carcaça e deixam a área.

A busca por comida é um ritual complicado para as abelhas. Estudos científicos complexos revelaram que, dançando, a abelha informa à colméia a localização, o tipo e até a qualidade do alimento encontrado. A abelha carrega no corpo amostras do alimento, como néctar ou pólen, para as outras abelhas da colméia. Ela executa uma dança em forma de oito e, desse modo, dirige as outras à fonte de alimento e indica a distância a ser coberta. Cuidado! Aquela abelha pairando perto deve estar obtendo informações importantes para levar para casa. Talvez tenha confundido o perfume que você está usando com a próxima refeição dela!

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