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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pesquisas com animais — reações violentas

CASO fosse possível tabular o número preciso de quadrúpedes utilizados em experimentos de laboratório e como modelos de pesquisas médicas, o total mundial, anual, seria assombroso. Calcula-se que, pelo menos, 17 milhões de animais — cães, gatos, primatas, cobaias e coelhos — sejam usados todo ano, apenas nos Estados Unidos. Ratos e camundongos constituem 55 por cento deste total. Visto não haver registros precisos de onde tais animais são usados e quantos são, alguns peritos consideram que estes totais são, no máximo, estimativas imprecisas. Algumas fontes situam o total, para os Estados Unidos, em torno de cem milhões. Acha chocantes estes números?

Embora o sacrifício destes animais peludos não deixe de ter sua finalidade, sente repulsa só em pensar nisso? Considera imoral tal matança? Milhões de pessoas sentem repulsa de ver os animais serem usados em pesquisas. Alguns argumentam que o abuso dos animais é especieismo. Um especieista é alguém que tem “preconceito em favor dos interesses de sua própria espécie e contra os interesses de outra espécie”. (Point/Counterpoint Responses to Typical pro-Vivisection Arguments [Respostas de Ponto/Contraponto Para os Argumentos Típicos a Favor da Vivisecção]) Segundo os que são a favor da libertação dos animais, os especieistas “crêem que o fim justifica os meios, e que é preciso causar o mal [aos animais] para atingir o bem [em prol dos humanos]”.

Por outro lado, o ponto de vista científico é resumido nas seguintes perguntas: Ressente-se de um sistema que advoga a matança de animais, de modo que os médicos possam aprender novas técnicas ao realizar operações em humanos ou impedir a disseminação de doenças mortíferas? Está disposto a descartar os fármacos e as tratamentos que salvam vidas, por saber que foram primeiramente testados em animais? Estaria disposto, sim, preferiria que seu filho ou um de seus genitores, que sofreu morte cerebral, fosse usado numa cirurgia experimental, em vez de um animal? E, por fim, há o seguinte: Caso as pesquisas com um animal pudessem salvar você ou um ente querido de uma excruciante doença ou da morte, recusar-se-ia a permiti-las, por ter o conceito de que é imoral sacrificar um animal para salvar um humano?” Alguns diriam que tal dilema não é tão fácil de solucionar.

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