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quarta-feira, 21 de abril de 2010

O encantador de serpentes




O encantamento de serpentes é uma forma muito antiga de entretenimento. Apesar de ser praticada sobretudo no Oriente, alguns circos ocidentais a incorporaram em seu repertório. A naja-de-óculos, por ter um capelo fora do comum e ser irritadiça, é a cobra mais usada para isso, mas outras cobras de aspecto impressionante, como a naja-real e a Eryx johnii também são utilizadas. Enquanto o encantador, um artista habilidoso, toca sua flauta, a naja ergue-se de dentro do cesto e dilata o capelo, deixando-o na posição normal de defesa. Os movimentos que o encantador de serpentes faz são acompanhados pela cobra, enquanto ela mantém os olhos nele, sempre pronta para atacar. A maior parte das najas usadas pelos encantadores sofre a extração das presas, mas alguns deles arriscam-se, trabalhando com cobras venenosas.

Na Índia antiga, o encantador de serpentes itinerante também era narrador de idéias e mitos religiosos, o que o tornava popular. Hoje é mais lucrativo fazer apresentações do lado de fora dos hotéis freqüentados por turistas que tiram foto de tudo. Alguns encantadores de serpentes visitam pessoas que têm jardins muito grandes em casa para dizer-lhes que ali provavelmente há cobras. Por um preço, eles se oferecem para capturá-las. Eles desaparecem no jardim e, depois de algum tempo, durante o qual se ouve o som de sua flauta, ele volta com um cesto cheio de cobras. Naturalmente seria bom se o dono da casa acompanhasse o encantador ou pelo menos verificasse se ele já não trazia um cesto de cobras!

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