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terça-feira, 20 de abril de 2010

O Movimento de Libertação Animal

Todavia, na década de 1980, havia um sentimento crescente contra o uso de animais em pesquisas. Hoje em dia, tal sentimento tem sido traduzido numa rede mundial de organizações ativas que continuam a crescer em força e em números. São bastante expressivos em exigir a abolição total do uso de todos os animais em experimentos médicos ou laboratoriais.

Os ativistas a favor dos direitos dos animais fazem-se ouvir por meio de manifestações nas esquinas, através de lobbies políticos, de revistas e de jornais, do rádio e da televisão, e, mais acentuadamente, por táticas militantes e violentas. Disse um destacado ativista canadense a respeito do movimento de libertação: “Está-se espalhando rapidamente pela Europa, Austrália e Nova Zelândia. Os Estados Unidos tornam-se mais fortes. Há um crescimento fenomenal no Canadá. Existe um grupo de redes que se espalha em todo o mundo e a tendência global é de apoio aos movimentos mais agressivos a favor dos direitos dos animais.”

Algumas destas ‘redes agressivas’ dispõem-se a usar a violência em apoio de sua causa. Nesses últimos anos, pelo menos 25 laboratórios de pesquisas nos Estados Unidos foram vítimas do vandalismo por parte de grupos de defesa dos direitos dos animais. Laboratórios universitários tem sido atacados com bombas. Estes ataques causaram milhões de dólares de prejuízo. Foram destruídos importantes registros e dados valiosos. Animais de pesquisas têm sido roubados e soltos. Em uma dessas ações, destruiu-se valiosa pesquisa sobre cegueira infantil. Equipamentos caros, avaliados em centenas de milhares de dólares, têm sido destroçados.

Numa carta-aberta às autoridades universitárias e à mídia, um grupo militante jactou-se de que destruir um microscópio de US$ 10.000 em cerca de 12 segundos, com uma barra de ferro de US$ 5, foi “um retorno muito bom para o nosso investimento”. Em outros locais de pesquisas, médicos e cientistas encontraram sangue derramado sobre seus arquivos e materiais de pesquisas, e lemas liberacionistas pintados com spray sobre as paredes. Uma notícia menciona ter havido “fustigamento, inclusive ameaças de morte, contra os cientistas e suas respetivas famílias”. Nos Estados Unidos, os militantes da libertação dos animais mandaram mais de uma dúzia de ameaças de morte ou de violência a cientistas individuais. Numa transmissão feita pela BBC de Londres, em 1986, um comentarista disse: “O que une os ativistas é a convicção de que a ação direta — a destruição de propriedades, e até mesmo de vidas — é moralmente justificável na guerra para libertar os animais.”

Disse um líder da libertação dos animais: “Ninguém ficou ferido, mas existe perigosa ameaça . . . Mais cedo ou mais tarde, alguém revidará, e humanos poderão ficar feridos.” Em 1986, na mesma entrevista, a líder da libertação dos animais predizia que haveria violência na Grã-Bretanha e na Alemanha Ocidental. Algumas ocorrências, em forma de bombas incendiárias e de atos violentos, confirmaram a predição dela. Nos Estados Unidos, cometeram-se atentados contra a vida de um senhor cuja empresa realiza experiências com animais. Rápidas medidas tomadas pela polícia impediram que ele fosse vítima dum atentado a bomba. No entanto, nem todos os que são a favor da libertação dos animais concordam com tais táticas violentas e ilegais.

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