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quarta-feira, 21 de abril de 2010

O imperador da floresta — salvo da extinção



DO REDATOR DE DESPERTAI! NA POLÔNIA
Os caçadores clandestinos estavam empolgados. Haviam encontrado as pegadas que procuravam. Ao seguirem em frente, finalmente viram de relance seu alvo: um animal de pêlo marrom-escuro com barba quase preta. Os chifres ficavam nas laterais da cabeça, curvados para cima e para dentro. Visto que existia uma alta demanda por sua carne e seu couro, ele renderia um bom dinheiro.
O primeiro tiro feriu o animal. Ele correu para se esconder na floresta, mas em vão. O segundo tiro foi certeiro, e o animal de meia tonelada caiu no chão com força. Os caçadores não faziam idéia de que acabavam de escrever uma nova página da História. Era abril de 1919, e eles tinham acabado de matar o último exemplar polonês do bisão-europeu das planícies que vivia fora de cativeiro. Felizmente, ainda existiam bisões em zoológicos e em parques particulares.
O BISÃO-EUROPEU (Bison bonasus), também conhecido como bisonte-europeu ou auroque, habitava originalmente a maior parte da Europa em grandes números. Um macho adulto pode pesar até 900 quilos e atingir uma altura de quase 2 metros ao nível dos ombros. Não é de admirar que chamem esse enorme mamífero de imperador da floresta.
Além da barba, uma característica notável do bisão é a desproporção entre a parte dianteira e a traseira de seu corpo no que diz respeito à pelagem e ao tamanho. A parte traseira tem o pêlo curto e é relativamente pequena em comparação com a dianteira, que é formada por largos e maciços ombros e uma corcova acentuada, bem como uma pelagem abundante e grossa.

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